Autor
Léonard Lefranc
Doctorando en la Universidad Pontificia de Comillas ICAI
Autor
José Ignacio Linares
Director de la Cátedra Fundación Repsol en Transición Energética en la Universidad Pontificia Comillas (ICAI)
Autor
Ana María Santos
Profesor Propio Agregado en la Universidad Pontificia de Comillas ICAI
Autor
Eva Arenas
Profesora y Directora de la Cátedra Rafael Mariño de Nuevas Tecnologías Energéticas en Universidad Pontificia Comillas ICAI
Autor
Carlos Martín
Profesor Colaborador Asociado en la Universidad Pontificia de Comillas ICAI
Autor
Yolanda Moratilla
Profesor Propio Adjunto en la Universidad Pontificia de Comillas ICAI
Este estudo propõe um cenário revolucionário para os autocarros de Madrid: aproveitar os resíduos sólidos urbanos (RSU) para gerar biometano, que é depois transformado em biohidrogénio. Este combustível sustentável pode alimentar uma frota híbrida que combine autocarros com célula de combustível com os atuais autocarros de combustão interna.
Porque é que isso é importante?
- 60% da frota urbana poderia funcionar com biohidrogénio.
- As emissões negativas do biohidrogénio compensariam as dos restantes 40% dos autocarros a gás natural.
- A infraestrutura existente é mantida, reduzindo custos e acelerando a implementação.
Neutralidade do carbono com dupla circularidade 🌱🔁
A proposta não só procura neutralizar as emissões de carbono, como também maximizar a economia circular. Como?
- Resíduos orgânicos revalorizados: A matéria orgânica dos RSU gera biometano, evitando a sua decomposição ineficiente.
- Otimização dos recursos atuais: 40% da frota atual funciona a gás natural, atingindo a neutralidade nas emissões.
Este estudo mostra que não é necessário substituir toda a frota para ser sustentável. 💡
É rentável? Biohidrogénio contra combustíveis fósseis 📊
Um dos pontos-chave do estudo é a competitividade económica do modelo híbrido. Quando se considera o imposto CO₂ e os preços do gás natural, esta tecnologia não só é sustentável, como também pode superar o desempenho dos autocarros totalmente movidos a combustíveis fósseis.
Principais vantagens:
- Redução dos custos operacionais a longo prazo.
- Utilização da infra-estrutura existente.
- Potencial para replicar o modelo noutras cidades.
- Embora o biohidrogénio surja como uma opção poderosa, o caminho para a mobilidade urbana sustentável deve permanecer aberto a várias rotas tecnológicas. Isto garante a flexibilidade necessária para se adaptar aos desenvolvimentos futuros e às particularidades de cada cidade.
Este modelo demonstra que, ao tirar partido dos recursos locais, podem ser feitos grandes progressos no sentido da mobilidade sustentável e económica., Grandes progressos podem ser feitos no sentido da mobilidade económica e sustentável. 🌟
Este é um modelo que não só pode ser implementado em Madrid, como pode liderar uma revolução nos transportes urbanos, combinando sustentabilidade e rentabilidade.