Sabia que o sector cerâmico em Espanha consome cerca de 14 TWh de gás natural e emite 2,49 Mt de CO2? 🌍
Nesta nova publicação é proposta uma solução inovadora para descarbonizar este setor utilizando biohidrogénio produzido pela reforma a vapor do biometano e captura e armazenamento de CO2.
Como funciona?
A utilização do biohidrogénio permite gerar emissões negativas ao retirar CO2 biogénico da atmosfera, compensando assim as emissões de gás natural fóssil na mistura. Isto não só melhora a capacidade de descarbonização, como também poupa 37% de biometano em comparação com uma mistura de gás natural e biometano com igual capacidade de descarbonização. 🌟
Dados principais:
- Uma mistura de 50% de gás natural/biohidrogénio em volume exigiria 10,76 TWh de gás natural e 4,7 TWh de biometano, gerando emissões líquidas de 1,16 Mt CO2.
- Uma mistura de gás natural/biometano com as mesmas emissões exigiria 6,5 TWh de gás natural e 7,5 TWh de biometano.
Ambas as misturas são competitivas em comparação com cenários previsíveis de custos do gás natural. Além disso, os resíduos urbanos poderiam reduzir para metade as emissões de CO2 no sector dos azulejos, poupando 20% de gás natural. 🌱
Potencial de produção:
- Biometano proveniente de gás de aterro em Espanha: 8,8 TWh.
- Biometano da fracção orgânica dos RSU: 7,9 TWh.
Com estes substratos, ambas as rotas de descarbonização podem ser alimentadas, mas a rota do biohidrogénio permite que o biometano fique livre para outros usos. Além disso, estão a ser implementadas alterações regulamentares para reconhecer os créditos de carbono para emissões negativas.
Se quiser saber mais, descarregue a publicação em anexo e conheça esta solução inovadora e como pode transformar o setor cerâmico.